quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Diga que o Amo!



 

 Diga que o Amo!

Uma repentina brisa, surpreendentemente quente, sopra entre as folhas, espalhando a poeira de forma sem vida.
E com  a aragem de ar fresco vem a diferença. Sua imagem flutua na brisa quente.
O riso desponta nas faces esculpidas. Um reservatório de lágrimas está conservado na alma.
Uma luz cintila nos olhos.
Há poesia para o espírito.
Lógica. Lealdade.
Como folhas em uma brisa de outono, que flutuam, caem e são absorvidas. Seus dons se tornam parte dele.
Sua Majestade sorri à sua imagem.
“Está bom”.
Os olhos se abrem.
Ser uno.
Criador e criatura caminhando à margem do rio.
Risos. Pureza. Alegria inocente. Vida eterna.
Então a árvore.
A luta.
A serpente.
A mentira. O encanto.
O coração está partido, seduzido. A alma levada pelo prazer, à independência, à importância.
Agonia interior.
De quem é a vontade?
A escolha.
Morte da inocência. Patamar da morte.
O primeiro pecado.
Vestígios de lágrimas misturados com vestígios do fruto…
[Então,] A Missão.
“Abraão, você será o pai de uma nação. E, Abraão… Diga ao povo que o amo”.
“Moisés, você libertará o meu povo. E, Moisés,,, Diga ao povo que o amo”.
“Josué, você guiará os escolhidos. E Josué… Diga ao povo que o amo”.
“Jeremias, você suportará os laços da escravidão. Mas, Jeremias… lembre aos meus filhos que Eu os amo”.
Deus cuidando, nunca se ausentando, sempre ansiando novamente pelo jardim…
[Finalmente.] Trono vazio.
Espírito descendo. Anjos apressados.
Uma jovem… um ventre… um óvulo.
Novamente o divino Artista formou um corpo. Desta vez o próprio corpo. Carne da divindade. Pele assentada no Espírito.
Onipotência com cabelos.
Unhas juntas. Molares. Rótulas.
Caminha outra vez com o homem.
Mas agora o jardim está cheio de espinhos. Espinhos que cortam, envenenam, que permanecem implantados, causando dolorosas feridas.
Desarmonia.
Doença. Traição. Medo, culpa…
E outra vez uma árvore.
Novamente a luta.
A serpente. O encanto. O coração partido, seduzido. Outra vez a pergunta.
“De quem é a vontade?”
[Então] a escolha. Vestígios de lágrimas misturados com vestígios de sangue. Relacionamento restaurado. Ponte construída.
Outra vez Ele sorri. “Está bom”.
Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo (I Coríntios 15:21-22). (Extraído da obra God Come Near, de Max Lucado)